O Festival Literário Internacional de Belo Horizonte – FLIBH – chegou à sua segunda edição com o propósito de trazer à cena a diversidade que a literatura expressa. Às vozes do texto literário somam-se as vozes das ruas, dos saraus, da academia e a voz do público leitor.
Durante quatro dias, essas vozes ecoaram em oficinas, saraus, recitais, leituras, debates e lançamento de livros. A ideia foi romper com as divisões entre centro e periferia, entre guetos, grupos e classes sociais, entre o tradicional e o novo, e se apossarem da força que veio de diferentes territórios, com a variedade de culturas, de gêneros, de opções de expressão.
“Vozes de todos os cantos” tematizou o empenho de fazer falar o que está nos recantos da cidade, do país e de outros lugares. Vozes que, pela escrita e pelo canto, imprimem seu timbre nos mais diversos materiais, dos livros aos muros, e anunciaram, ao mesmo tempo, formas de transformação e de resistência cultural.
Eliane Potiguara, agenciada e diretora institucional da Moína Produções participou em 15 de setembro de 2017 do evento dando uma palestra sobre as questões indígenas.