Dando continuidade a série de Cafés da Manhã com os pré-candidatos à Prefeitura do Rio, no dia 18 de julho foi a vez do ex-secretário estadual de Transportes e pré-candidato pelo PSDB, Carlos Roberto Osorio.
A iniciativa abre espaço para que o setor de TI carioca possa participar ativamente das discussões pré-eleitorais e de demandas relativas ao setor.
A Moína Produções participou da produção do evento com 09 profissionais para apoio técnico.
“Nós vivemos um momento difícil todos vocês sabem, o setor de vocês está sofrendo, a nossa economia está sofrendo e a cidade está passando por um momento bastante complicado. A cidade do Rio de Janeiro passa também na prefeitura por um momento difícil no ponto de vista das finanças públicas, o que traz uma preocupação grande num momento em que o Estado do Rio está literalmente quebrado”.
O pré-candidato pelo PSDB expôs um desejo seu para o futuro do Rio.
“Uma prefeitura mais próxima da população não pode ser só cimento, tijolo, pontes e viadutos.” Com essa declaração, em leve tom de crítica à atual gestão municipal do Rio, o deputado estadual sinalizou que vai se valer de seu jeitão popular para tentar vencer nas urnas o candidato do PMDB à sucessão do prefeito Eduardo Paes, Pedro Paulo Carvalho.
“No período pós-olimpíadas, a cidade entrará em uma nova etapa, que exigirá maior aproximação das pessoas, uma face mais humana, de prestação de serviços. Compreender o que a população deseja vai ser muito importante”, acrescentou Osorio.
Pensando na Ciência e Tecnologia, Osorio considera a área como estratégica e que o Rio tem perdido terreno no setor. O postulante a chefe do executivo municipal chamou a atenção para o drama tributário do setor de TI no município, referindo-se ao ISS (Imposto sobre Serviços).
“Se nós não entendermos que tributar afasta e tira a competitiviade, nós não vamos a lugar nenhum. Então, vocês podem ter certeza que vocês estão diante de um pré-candidato a prefeito que entende a importância estratégica da Tecnologia da Informação, que é uma vocação do Rio de Janeiro. Nós já fomos líderes nessa área e estamos perdendo espaço e a prefeitura precisa aprender a compreender e dialogar e encontrar com vocês os caminhos para que a gente possa retomar o crescimento desse setor”, concluiu.
O deputado afirmou que nos próximos quatro anos a Prefeitura deverá ser a grande demandadora do setor de TI, já que boa parte dos serviços executados pela administração pública ainda é feita manualmente em papel.
“Nós temos que entrar no século XXI na próxima administração pública de qualquer maneira. Temos porque vivemos uma crise terrível e temos porque se não ficaremos para trás e, consequentemente, não iremos sair da crise que a gente vive. Temos enormes oportunidades dentro da prefeitura para essa modernização da máquina pública, um exemplo disso é o tempo que se leva para abrir uma empresa ou comércio… Se a gente não destravar a prefeitura e torná-la mais ágil, não vamos conseguir criar uma ambiente de negócios razoável em nossa cidade”.
Osorio ainda criticou o aparelhamento da prefeitura do Rio, com excesso de secretarias, número esse que supera a do Estado e de ministérios em Brasília. O pré-candidato disse que se eleito reduzirá à metade o número de secretarias e enxugará a máquina pública.
“Na próxima gestão será preciso fazer um enxugamento radical da máquina pública, uma profunda reforma administrativa, se não, corremos o risco de seguir o mesmo caminho do Governo do Estado e Federal”, completou.
Em entrevista exclusiva, Osorio defendeu uma revisão tributária que auxilie no desenvolvimento da TI no Rio de Janeiro e destacou que nos próximos quatro anos a Prefeitura deverá ser a grande demandadora de serviços do setor. Assista!