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Tarcísio falou sobre as políticas públicas para diminuir a desigualdade social como uma das estratégias para alavancar a economia no Estado. Segundo o candidato, é preciso reduzir o custo de vida no Rio de Janeiro e gerar emprego e renda.

“Está muito caro viver no Rio de Janeiro. É preciso tornar a vida mais barata e gerar emprego com trabalho digno e distribuição de renda”.

O candidato propõe a modernização da gestão pública, torná-la mais transparente e democrática.

“Para modernizar a gestão, torná-la mais transparente, mais democrática é preciso ter planejamento. O planejamento precisa ser uma prática dos governos e precisa ser uma prática do governo do ponto de vista de uma gestão que seja pública”, afirmou.

Tarcísio defendeu ainda a integração dos diversos órgãos do governo e destacou o papel da Tecnologia da Informação neste processo.

“O Estado não tem hoje, por exemplo, uma política que possa integrar as diversas secretarias, que possa fazer que elas tenham um projeto em comum, tenham sinergia…..Como é que nós podemos pode coordenar, planejar, articular as ações dos diversos órgãos públicos sem Tecnologia da Informação?”, ponderou.

Sobre a recuperação das finanças do Governo do Estado, o candidato do PSOL afirmou que é preciso investir na diversificação da matriz produtiva e induzir a retomada da atividade econômica para ampliar a arrecadação.

“O que vai salvar a economia do Estado do Rio de Janeiro é se a gente colocar a economia para rodar. É preciso ter justiça tributária e é preciso ter progressividade na cobrança de impostos”, afirmou.

Tarcísio defendeu ainda que o desemprego no Rio tem jeito e que para isso é preciso investir em setores da economia que são altamente empregadores.

“É preciso investir em setores da economia que possam ser empregadores de mão de obra, que possam ser geradores de trabalho digno e que possam contribuir para o reaquecimento da economia do Estado do Rio de Janeiro”.

O candidato do PSOL disse que, se fosse eleito, também investiria em inteligência e prevenção no setor de segurança pública.

“O futuro do Estado do Rio de Janeiro como economia, depende, fundamentalmente, de tecnologia”, destacou Marcelo Trindade, candidato ao Governo do Rio de Janeiro, durante encontro com empresários do setor de Tecnologia da Informação (TI). De acordo com o candidato pelo Partido Novo, o Rio tem todas as condições de não apenas participar da indústria 4.0, como ser um dos líderes desse processo.

“A inovação e a tecnologia são fundamentais e a gente [Rio de Janeiro] tem capital humano para isso, ainda temos muitas universidades e podemos certamente nos desenvolver nessa área”, disse Trindade.

A iniciativa realizada pelo TI Rio (Sindicato das Empresas de Informática), em parceria com a Assespro-RJ e a Riosoft, faz parte de uma série de encontros entre as entidades representativas do setor e os principais candidatos ao Governo do Estado e contribui para o debate de ideias e propostas e ajuda o
eleitor fluminense a definir seu voto.

O advogado e professor carioca apresentou o seu plano de governo que prevê o uso intenso de tecnologia em áreas prioritárias, como: Saúde, Segurança Pública e Educação. Na Saúde, inclusive, destacou que caso assuma o Palácio Guanabara pretende realizar uma revolução digital, agilizando assim os processos e o atendimento à população.

O ex-presidente da CVM defendeu ainda a privatização de empresas públicas estaduais. De acordo com Trindade, com exceção de áreas sensíveis e estratégicas, as empresas privadas farão os serviços de forma mais eficiente.

“A gente não deve ter muita esperança com nenhuma empresa pública do Estado do Rio de Janeiro. Eu acho que a gente deve vender ou liquidar essas empresas. A maior parte vai ser liquidada, porque são ativos muito ruins, tirando a Cedae e uma ou outra. Nossa visão é muito clara. Tudo que uma empresa pública faz, uma empresa privada vai poder fazer de forma mais eficiente. Ela vai ser melhor gerida, ela vai custar menos para o estado. Então eu prefiro contratar serviços privados para o Estado, do que fazer, produzir", afirmou o candidato.

Trindade disse ainda que, se fosse eleito, ia criar um seguro para que as empresas privadas possam se sentir seguras para prestar serviços para o Estado.

“Vamos criar um seguro de performance para o fornecedor durante um período de transição, mesmo que isso aumente o custo das compras, até que o governo prove que paga em dia”, declarou Trindade.